Despedida revisionária
(será que fiquei de recuperação?) Rever parece tão normal E ver, Agora é tão igual Mesmo os que ignoram Sabem Que não viram o que vi Mesmo revendo o que vivi As matérias são sempre as mesmas: O conceito por muito Dentro e a dentro do contexto. Revejo obras literárias... Barcos vagam no infinito; Releio pessoas despistadas. No punhal contra o peito... Aquela expectativa ignorada. Eu tô cansado da inércia Em movimento parado, Correndo estagnado. Não quero rever o que já vi! Não quero lembrar o que aprendi! Cheguei até aqui Eu dei um jeito: Decisão inalienável; Pra rever o que nunca vi Pra ver o que nunca senti... Redimir-me do contexto. Mesmo assim, Do início ao fim, Rever e relembrar É só desculpa Pra encorajar A despedida sem pretexto!