Assassinos matinais
Dia 21 de junho de 2006;
É manhã, mais uma vez...
Os pinheiros sob os quais páro são os mesmos de manhãs prévias,
No mesmo equívoco de sempre, ignoro o que espero...
A quatorze dias me prendo ainda mais...
Sofro pelo o que quero,
Mas não estou só!
Sentir vontade,
Sentir que sabe
Saber o quanto,
Quanto eu sei?
Não há o que dizer,
Mas pára-se pra entender
Se quer falar, Se quer ficar,
Um tanto equivocado...
Por que estou aqui parado?
Parado pra ti,
Parado por mim,
Parado ao teu lado?
Informação: gestão de interpretação
Opinião: ainda queres saber?
Descontextualização, talvez,
Alma da negação!
Preso ainda estou...
Estou aqui, neste mundo antigo
Parado então,
Mas acorrentado contigo.