Epílogo
Certo dia uma luz brilhou pra mim. Nunca imaginei que seria assim... Caía uma serena e triste chuva, Que parecia acalentar minha alma. Já não mais estava lá Quem poderia me beliscar, Podendo então me despertar Daquele triste pesadelo. Chuva em dia de sol Gera um belo arco-íris. E vi que sol em dia de chuva Resulta em frio e solidão. Uma vez quebrada a união da carne, A alma entristece em meio às lágrimas Lágrimas que a chuva faz questão de demonstrar. Este sim era o dilúvio que ninguém queria ver. Chuva em meio a sete palmos Que em mim só faz doer. Quem não mais estava lá Me mostrou o que ninguém viu. Alguém viu a chuva passar? Eu vi um feixe que estava a iluminar. Sei que ali o descanso irá pairar. Só me doeu dizer adeus e não podê-lo mais tocar.