(beleza e pureza sem igual!)
Agora, aqui parado
Penso no que faço
Paro o tempo
Revivendo momentos
Ao mesmo tempo parado
Pausa perpétua
Daquele simples assunto
Sobre o tempo
Num dia de vento
Quem pára no tempo
E a observa ao vento
Vê singular beleza!
Quem observa o tempo
Ao parar no vento
Descobre rara pureza!
Tempos aqueles que andei só
Interrompido pela clareza do questionamento alheio
Uma sombria esperança que nos engana
Que me consome...
Desafia e ensina
Àquele, recém libertado
Um irmão por dentro,
Um instinto ao lado.
Voltar assim à vida
Para que o tempo que tenho
Não seja o tempo que temo
Para que o passado espelhe,
No último suspiro,
O prelúdio do futuro.
E que meu coração liberte
O que tanto deseja!